Síndrome de Burnout ou Burnon

Problemas de saúde mental são cada vez mais preocupantes no ambiente profissional e requerem atenção dos líderes e profissionais.

No ano de 2022, a Síndrome de Burnout foi reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como doença ocupacional e no ano passado (2023) passou a fazer parte da lista de doenças ocupacionais reconhecidas pelo Governo Brasileiro.

A Síndrome de Burnout se desenvolve quando a pessoa está exposta ás cargas excessivas de trabalho e condições de muita pressão, o que chamamos de Síndrome do Esgotamento Profissional.

Já a Síndrome de Burnon, tema recente na literatura científica, reforça no trabalhador uma busca por excelência e por ter a sensação de nunca fazer o suficiente. Especialistas definem como condição em que os indivíduos estão constantemente à beira da exaustão e do colapso, mas continuam a trabalhar e a manter uma aparência de produtividade e sucesso, mesmo que enfrentando uma forma mascarada de depressão.

Tanto o Burnout quanto o Burnon estão relacionados ao estresse e à exaustão, mas diferem na maneira como se manifestam.

Mas porque é importante abordar este tema nas empresas e conhecer estas enfermidades?

O bem-estar de uma forma geral é o desejo de todos e dever individual de cada indivíduo buscar equilíbrio em suas relações interpessoais. Mas é dever da empresa propiciar ambiente de trabalho saudável e não causar danos à saúde de seus colaboradores em razão das atividades desenvolvidas, podendo inclusive ser responsabilizada.

A cultura organizacional desempenha um papel crucial na forma como os funcionários percebem e respondem às demandas de trabalho.

Em ambientes onde a competitividade é grande e a pressão por resultados é constante, os trabalhadores podem sentir que precisam se dedicar excessivamente ao trabalho para se destacarem e progredirem em suas carreiras.

Além disso, em algumas empresas, o burnon pode ser visto como um sinal de dedicação e comprometimento. Esse incentivo leva funcionários a competirem entre si para demonstrar quem trabalha mais e quem está mais disponível.

Para evitar o desenvolvimento das síndromes ora descrita, é essencial que as empresas promovam uma cultura de apoio ao bem-estar dos funcionários, incentivando o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e reconhecendo a importância do descanso e da recuperação para o desempenho e a produtividade a longo prazo.

Empresas que demonstram preocupação genuína com o bem-estar de seus funcionários tendem a ser mais atrativas para talentos qualificados e podem desfrutar de uma vantagem competitiva no mercado.

A Dra. Priscila Viana é especialista em direito do trabalho e processo do trabalho. Atua no consultivo trabalhista e em demandas judiciais.
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